O nome Capanema tem origem indígena e quer dizer mato ruim, imprestável, na língua Tupi. Talvez no passado fosse encarado assim, mas para nós, sempre vale a máxima de quanto pior, muito melhor, quando se trata de trilha. Assim, as trilhas de Capanema sempre serão um grande playground.
Essa talvez seja a razão do sucesso do evento. Após embarcar alguns jipes e quadriciclos em uma carreta cegonha para serem transportados até Capanema, o comboio do JCP partiu de Benevides para o mesmo destino, às 16:00 horas da sexta, 21. Lá chegamos pela parte da noite, nos reunindo no restaurante Varanda Grill, onde jantamos e marcamos o ponto de encontro para saída no sábado, às 10 horas, na casa do nosso amigo Zé Raimundo.
Na hora marcada, no sábado, com todos a postos saímos em direção à entrada da trilha. Logo no primeiro obstáculo já tivemos algumas atoladas e a constatação de que o carro do companheiro Yuji não teria condições de continuar, pois o nível de dificuldade já era grande e ainda iria aumentar muito, o que poderia demandar um tempo muito maior, além do prejuízo no seu equipamento, visto que o mesmo não estava adequado.
Seguimos em frente e muitas atoladas aconteceram. O trabalho com os guinchos do Pé de Pano e do Pitbull foi uma constante. Já passava das 15 horas quando fizemos um belo churrasco capitaneado pelo Magno. Após a refeição, seguimos por um trecho de erosão de muita dificuldade, onde o carro do Nasser teve um problema de aquecimento e teve que ser rebocado de volta.
No retorno à Capanema, uma grande confraternização foi realizada na casa do nosso anfitrião para comemorar o aniversário da Angélica, sua esposa, e a presença do JCP na cidade. Como sempre, uma festa bonita e muito agradável. Registramos aqui, os agradecimentos do JCP ao amigo Zé Raimundo.
No Domingo retornamos para Belém, já planejando a próxima trilha, desta vez para Bragança.